Sob o norte de Carlos Drummond de Andrade, em seu poema “Nosso Tempo”, voltamos a pensar a História do Tempo Presente como essa possibilidade de múltiplos enlaces que do presente explica o passado ou, nas palavras do poeta, que o historiador apropria, rouba e aplica: “E continuamos. É tempo de muletas.
Tempo de mortos faladores
e velhas paralíticas, nostálgicas de bailado,
mas ainda é tempo de viver e contar.
Certas histórias não se perderam”.
E o poeta, como o historiador, insiste e prossegue: “Contai!”, nunca podemos ceder e nem calar, temos o dever de contar todas as Histórias do nosso tempo, o tempo presente e seus enlaces.