Creio que há , ao menos, quatro pontos cruciais muito nefastos no NEM: 1. A ideia que a garotada já vai escolher seu futuro entre os 15/17 anos, sem nenhuma realidade ou estágio prévio; 2. Nossas universidades estão com um nível de trancamento em torno de 25% dos matriculados a cada ano, discutimos agora, nas universidades, formas de retenção de estudantes com flexibilidade no momento da escolha de carreiras no vestibular; 3. a escolha prematura irá aumentar a desistência/trancamento/abandono, daqueles que possam chegar até ao Nível Universitária; 4. E, por fim, é fundamental restabelecer os conteúdos básicos formadores da cidadania e do entendimento do mundo pelos próprios jovens. Por outro lado, são pontos positivos do NEM: 1. O aumento da carga horária formadora; 2. A implantação de tempo integral. No entanto, ambas as condições não são sustentáveis em vários pontos do Brasil. Assim, o Governo, sendo democrático e popular, deve socorrer as Secretárias Estaduais com recursos institucionais e perenes; 2. Deve ser criado um sistema de incentivo tipo “Lugar de aluno é na Escola”, com bolsas que combinem desempenho com engajamento em atividades extra-classe. Esses são pontos para começar a conversa!
O “Novo Ensino Médio”: discutir sem enrolação.
Professor Titular de História Moderna e Contemporânea/UFRJ
Professor de Teoria Social/UFJF
Professor Emérito da Escola de Comando e Estado-Maior/Eceme, do Exército do Brasil